Psicóloga pede rumo claro: Prefeito em tempestade de crise!
A psicóloga Mercedes Mende discute como os prefeitos podem proporcionar liderança e segurança em crises, dados os desafios atuais em Gelnhausen.

Psicóloga pede rumo claro: Prefeito em tempestade de crise!
A piscina exterior em Gelnhausen tem estado nas manchetes nos últimos dias. O prefeito local, Christian Litzinger, enfrenta uma pressão pública considerável. A razão para tal são declarações infelizes numa entrevista à “Welt TV” em que foi acusado de banalizar os casos de assédio sexual na piscina exterior. Em consequência destas polémicas, Litzinger pediu desculpas à editora Axel Springer, mas sublinha que nesta situação também foi confrontado com insultos e até ameaças de morte, contra as quais se defendeu legalmente, mas sem sucesso.
A renomada psicóloga Mercedes Mende, que há mais de uma década assessora prefeitos em situações de crise, enfatiza em seu compromisso que os líderes devem oferecer clareza, orientação e estrutura em tempos difíceis. “As emoções dos cidadãos devem ser levadas a sério”, explica Mende. Ela alerta que a falta de liderança cria um vazio perigoso que muitas vezes é preenchido por projeções e polarização. Esta dinâmica conduz não só a uma perda de confiança na administração pública, mas também a uma escalada de emoções, muitas vezes expressas online sob a forma de ódio e agressão.
Gestão de crises nos municípios
A gestão de crises não é um tema novo para os municípios; foi importante em muitos casos. Mende aponta para a necessidade de decisões rápidas e ponderadas e de comunicação inteligente. Também existe literatura sobre o tema, como a de panreflex.de podem ser encontrados, trata intensamente de recomendações de ação para melhorar processos e aprender com crises passadas. Também oferece exemplos concretos de aplicação que são relevantes para os municípios.
Deve ser prestada especial atenção ao papel da sociedade civil, que muitas vezes representa uma voz decisiva em tempos de crise. Mende enfatiza que os prefeitos devem assumir a responsabilidade em situações de crise, a fim de neutralizar a hostilidade pessoal e pública. “Será importante estar presente como ser humano e suportar as incertezas”, continuou Mende. Esta abordagem, aliada ao apoio psicológico, poderia trazer enormes benefícios para esses líderes.
Considerando a situação actual em torno de Litzinger e da piscina exterior, a relevância destas estratégias e conceitos dificilmente pode ser subestimada. Os desafios que os municípios enfrentam hoje exigem um repensar e uma melhor gestão de crises. O e-book de Lehmanns sobre gestão de crises em governos locais é outro guia útil para os responsáveis que se encontram nesse dilema. Oferece inúmeras dicas sobre como abordar situações críticas para enfrentar os desafios sem se afogar no caos.
Quando autarcas como Christian Litzinger enfrentam um desafio tão complexo, é ainda mais importante que não sejam deixados sozinhos. O apoio psicológico e o intercâmbio com especialistas, como o oferecido por Mercedes Mende, poderiam ajudar a colmatar a lacuna emocional e comunicativa e a recuperar a confiança da população.
Para todos os interessados, o tema da gestão de crises não é apenas académico, mas afecta directamente a qualidade de vida nas nossas comunidades, tal como a vivenciamos todos os dias. A responsabilidade pela manutenção de comunidades funcionais está nas mãos daqueles que estão dispostos a enfrentar estes desafios e encontrar soluções.