Decisão da LG Frankfurt: Os pacientes podem escolher farmácias!

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A LG Frankfurt am Main avalia a escolha da farmácia para ofertas de telemedicina e enfatiza os direitos do paciente no fornecimento de medicamentos.

Das LG Frankfurt am Main urteilt über die Apothekenwahl bei telemedizinischen Angeboten und betont Patientenrechte in der Arzneimittelversorgung.
A LG Frankfurt am Main avalia a escolha da farmácia para ofertas de telemedicina e enfatiza os direitos do paciente no fornecimento de medicamentos.

Decisão da LG Frankfurt: Os pacientes podem escolher farmácias!

Numa decisão surpreendente, o tribunal regional de Frankfurt am Main rejeitou uma medida cautelar do requerente relativa à cooperação entre uma farmácia de Berlim e uma plataforma britânica de telemedicina. Como Heise relatórios, a questão é até que ponto as farmácias podem regular as suas ofertas e serviços sem violar a Lei das Farmácias. Esta lei estipula que as farmácias não podem celebrar acordos relativos à entrega preferencial de determinados medicamentos e à atribuição de receitas.

O pano de fundo do processo é uma aplicação de uma plataforma de telemedicina contra a farmácia de Berlim, que pretende oferecer aos seus clientes um “serviço premium”. Isto inclui a entrega de medicamentos a um preço total, o que significa que a farmácia de Berlim foi automaticamente selecionada para compras de teste. No entanto, os pacientes também têm a opção de escolher entre um “serviço padrão”, onde podem selecionar uma farmácia a partir de uma lista de parceiros de cooperação. No entanto, o tribunal observou que as escolhas não são isentas de discriminação e os pacientes podem ter a impressão de que a farmácia escolhida pode recusar encomendas.

Situação jurídica e decisões judiciais

O tribunal regional argumentou que não houve violação da Lei das Farmácias porque os pacientes podem escolher entre o “serviço premium” e a “receita eletrónica (sem medicação)”. Estas escolhas não têm de ser não discriminatórias, o que o requerente considerou ilegal. O tribunal também se referiu a uma decisão anterior do Tribunal Regional de Hamburgo, que tratou de um caso semelhante, e examinou mais uma vez as circunstâncias de uma violação da Lei das Farmácias neste contexto.

Além deste contexto legal, como parte das reformas dos cuidados de saúde Pesquisa de farmácia De acordo com a introdução da “Lei para acelerar a digitalização do sistema de saúde”. A partir do final de março de 2024, as farmácias poderão oferecer serviços de telemedicina, o que poderá abrir um novo capítulo no atendimento ao paciente. No futuro, as farmácias não só poderão prestar aconselhamento, mas também realizar tarefas médicas simples de rotina.

Foco na independência econômica

Um ponto fundamental na actual situação jurídica é a independência económica das farmácias. O autor ressaltou que a preferência pelo modelo premium não é juridicamente sustentável. Ao mesmo tempo, o tribunal de recurso sublinha a necessidade de garantir liberdade de decisão independente às farmácias, o que é apoiado por uma interpretação clara da Secção 11, Parágrafo 1, da Lei das Farmácias. A situação jurídica e as próximas mudanças devido à Lei Digital mostram que existem inúmeros desafios e oportunidades tanto para farmacêuticos como para pacientes.

Embora seja necessário que os farmacêuticos tenham um bom talento para implementar as novas possibilidades digitais, resta saber como se desenvolverá a situação em torno da telemedicina e da cooperação entre farmácias e plataformas. No entanto, é claro que os pacientes poderão beneficiar de uma gama mais ampla de ofertas no futuro se os regulamentos associados forem implementados com sucesso na prática.