Gieseler condenado: multa por saudação e incitação a Hitler!

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Um homem de 68 anos de Gieselwerder foi condenado por sedição após usar a saudação nazista.

Ein 68-Jähriger aus Gieselwerder wurde wegen Volksverhetzung verurteilt, nachdem er den Hitlergruß verwendet hatte.
Um homem de 68 anos de Gieselwerder foi condenado por sedição após usar a saudação nazista.

Gieseler condenado: multa por saudação e incitação a Hitler!

Num capítulo nada glorioso da história judicial recente da Alemanha, um homem de 68 anos de Gieselwerder foi condenado por incitamento ao ódio e utilização de matrículas inconstitucionais. Esta decisão foi proferida pelo Tribunal Regional de Kassel, que concordou amplamente com a decisão de primeira instância do Tribunal Distrital de Hofgeismar. As acusações diziam respeito a alegações graves decorrentes de três incidentes em 2022 e 2024. Os arguidos recorreram do veredicto original em maio, no qual a câmara considerou apenas dois dos três crimes como criminalmente relevantes. A nova decisão estipula uma multa de 150 diárias de 20 euros cada. O homem de 68 anos já tinha sido condenado a nove meses de prisão em liberdade condicional e a uma multa de 600 euros.

As acusações feitas contra ele incluíam, entre outras coisas, fazer a saudação a Hitler e fazer declarações xenófobas nas redes sociais. Apesar da sua veemente negação destas alegações, o juiz concluiu que o arguido não tinha dito a verdade nas suas declarações. Uma postagem que ele fez foi classificada como discurso legítimo, enquanto as demais ações tiveram motivação política.

Julgamentos por sedição

A condenação do homem de Gieselwerder não é o único caso que destaca a questão explosiva da sedição. Um cantor extremista de direita de 30 anos foi recentemente condenado a dois anos de prisão em liberdade condicional por suas apresentações em que apresentava conteúdo incitante. Em suas canções de sua autoria, o cantor apelou ao ódio contra várias minorias e, assim, colocou em perspectiva as atrocidades dos nacional-socialistas. O Tribunal de Justiça Federal confirmou que estas declarações constituíam violações claras das leis de sedição. Um exemplo é, entre outros, a canção com a frase: “Hang the Nobel Prize on Adolf Hitler”, que aprovava o extermínio da população judaica.

Essas dificuldades jurídicas não são novas. Nos últimos anos, foram proferidos vários acórdãos em todo o país que versam sobre a responsabilidade penal de incitamento ao ódio e utilização de símbolos inconstitucionais. Ao mesmo tempo, está a surgir uma tendência alarmante: os jovens participam repetidamente no discurso cada vez mais radicalizado e têm de esperar punições por isso, como os três jovens que participaram numa manifestação com o lema “Fora Estrangeiros”. Foram condenados como cúmplices porque não se distanciaram.

Um problema social

Estes desenvolvimentos lançam luz sobre um grande e sério problema que está profundamente enraizado na cultura política da Alemanha. A acusação criminal de sedição não é apenas uma questão de direito, mas também de responsabilidade social. Os últimos anos mostraram como é importante combater de forma decisiva as ideias radicais. Casos como o do cantor radical de direita, de 68 anos, podem ser observados repetidas vezes, pintando um quadro alarmante do clima social.

O caso do Gieselwerderer continuará a gerar discussões. O arguido e o seu advogado já indicaram que pretendem recorrer novamente da sentença. Continua a ser necessário deixar claro aos jovens e aos idosos que as leis que protegem a dignidade humana e a coesão social devem ser respeitadas, a fim de evitar um novo deslize para o radicalismo.

Além da dimensão jurídica, o contexto social e cultural de tais crimes também é relevante. Lidar com questões como identidade, pertencimento e, para ser franco, “interferir” reflecte uma tensão social maior que não deve ser ignorada. Isto deixa a questão de como combater eficazmente esta tendência prejudicial como um desafio para todos.