Pedidos de asilo na Alemanha: Declínio de quase 45% no primeiro semestre do ano
Os pedidos de asilo na Alemanha caíram significativamente no primeiro semestre de 2025 – causas e reações políticas em foco.

Pedidos de asilo na Alemanha: Declínio de quase 45% no primeiro semestre do ano
O vento mudou na política de asilo alemã. De acordo com os números mais recentes, os pedidos de asilo na Alemanha caíram drasticamente no primeiro semestre de 2025. Alto notícias diárias 61.336 pessoas solicitaram asilo pela primeira vez, enquanto foram recebidos 11.482 pedidos de acompanhamento. Em comparação com o ano anterior, isto representa um declínio dramático de 44,9 por cento, porque de Janeiro a Junho de 2024 ainda existiam 132.201 pedidos de asilo.
As razões para este desenvolvimento são diversas. Controlos fronteiriços mais rigorosos, medidas tomadas pelos Estados dos Balcãs e a mudança da situação na Síria desempenham um papel decisivo. A Síria, que anteriormente era o principal país de origem dos requerentes de asilo, registou apenas um número limitado de pedidos ao Afeganistão (15.181), com 15.127 pedidos. Uma inversão de tendência que também se reflete nos números.
O panorama geral da Europa
Toda a União Europeia enfrenta um declínio semelhante. No primeiro semestre de 2025, foram registados um total de 388.299 pedidos de asilo na UE, Noruega e Suíça, uma diminuição de 23 por cento em comparação com o ano anterior. Os países de destino populares continuam a ser Espanha e França, que estão no topo com 76.020 e 75.428 pedidos de asilo. A Alemanha segue em terceiro lugar com as aplicações mencionadas até agora, como Parlamento Europeu resume.
Os principais países de origem da UE são a Venezuela com 48.413, o Afeganistão com 41.127 e a Síria com 23.307 pedidos. A Alemanha continua a ser o país de destino preferido dos refugiados afegãos e sírios, enquanto a Espanha atrai cada vez mais requerentes de asilo venezuelanos. Estes desenvolvimentos não são apenas importantes para os países afetados, mas também têm impacto em toda a UE e na sua política de migração.
Críticas à política de migração
O Ministro do Interior, Dobrindt, vê o declínio dos números como um sucesso da sua política de migração, mas também está a receber críticas. A líder do Partido Verde, Britta Haßelmann, expressa preocupação de que as políticas do governo federal possam pôr em perigo a cooperação europeia. Um relatório confidencial da Agência da UE para o Asilo (EUAA) também aponta as medidas rigorosas, que incluem, entre outras coisas, a revogação do estatuto de proteção para certos refugiados da Síria, em particular para criminosos e pessoas perigosas.
As coisas também estão ficando emocionantes nos países vizinhos. A Polónia também planeia tomar as suas próprias medidas em resposta aos controlos fronteiriços alemães. Isto mostra que a questão da migração representa não só um desafio nacional, mas também um desafio europeu.
Com os desenvolvimentos actuais, a questão da futura direcção da política de asilo na Alemanha e na Europa permanece em aberto. Com que rapidez as condições mudarão? E como reagirão os políticos a isto? Essas perguntas terão que ser respondidas nas próximas semanas e meses.